A Osteopatia surgiu na segunda metade do século XIX pelas mãos do Dr. Andrew Taylor Still (1828-1917), nos EUA. Still, para além de fundador da medicina osteopática, era médico cirurgião, autor de vários livros e legislador do estado do Kansas. Foi um dos fundadores da Baker University e da American School of Osteopathy (hoje conhecida como A. T. Still University), em Kirksville.

Para Still, a doença seria qualquer coisa anormal no corpo, quer seja uma excrescência de um músculo, de uma glândula, de um órgão, uma dor física, um entorpecimento, uma febre, um resfriado ou qualquer outra coisa que não é necessária à vida e ao conforto, (STILL, 2001 b, p.43) entendendo a doença como proveniente de abalos no equilíbrio do organismo. Still via o organismo como um sistema único, onde cada parte se interliga a outra de maneira que as modificações presentes num dado local repercutem e interferem no funcionamento do organismo como um todo. Desse modo ele diz que o osteopata deve saber: o papel de cada peça no funcionamento do mecanismo após ter aprendido onde a força é obtida e como ela é transmitida de lugar em lugar através de todo o corpo.” (STILL, 1999, p. 25)

A Osteopatia assenta em quatro princípios-base:

• Holismo, Estrutura VS Função, Auto-cura e Lei da Artéria. Tem um método de diagnóstico próprio designado por A.R.T. (Assimetria, Restrição, Tecido Mole) no qual o osteopata avalia todas as assimetrias corporais musculo-esqueléticas, as restrições de movimento e também os tecidos moles. O profissional irá avaliar com precisão as disfunções somáticas existentes no corpo e agir em conformidade, conforme o diagnóstico inicial, podendo complementar o respetivo tratamento com técnicas como a massagem terapêutica ou a drenagem linfática manual.